Aumento de 8,5% na sua conta de Luz até o final de 2018

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Quem não se assustou com a conta de luz neste mês de outubro que jogue a primeira pedra. O último reajuste feito pela CELESC na tarifa de energia elétrica foi de 8,2% em apenas um mês, você sabe o que é isso? Nem a inflação acumulada do país no ano, medida pelo IPCA, por exemplo, chega perto desse valor.

DIVERSIDADE DE RECURSOS

O aumento da energia elétrica continuará sendo um grave problema do país enquanto não houver uma política de diversificação de fontes de geração e projeções corretas.

Como o Brasil depende muito de uma matriz energética baseada na fonte hídrica, quando acontecem épocas de seca, quem sai perdendo é o país inteiro. Para se ter uma ideia, no Nordeste, há reservatórios com 6,15% da Capacidade, ou seja, quase esgotados.

A energia só não acaba pois houve um forte investimento em usinas eólicas nos últimos 10 anos que estão ajudando a suprir o déficit de água nos reservatórios. A verdade é que a causa real do problema de escassez energética é o mal planejamento e a nossa total dependência da hidroeletricidade, enquanto poderíamos investir na diversificação das fontes.

A falta de água nos reservatórios faz com que o país tenha que acionar mais termelétricas de reserva, com custo altíssimo de operação e que geram o aumento da energia elétrica.

ECONOMIA NO PAÍS INTEIRO

Isso obrigou a Aneel, que precisa fazer a conta das distribuidoras brasileiras fechar, a adotar a Bandeira Vermelha 2 (que elevou de R$ 3,50 para R$ 5,00 a taxa extra a cada 100kWh consumidos). A ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), em uma pesquisa recente, constatou que o país poderia ter economizado R$ 2 Bilhões entre 2013 e 2017 caso o governo tivesse investido mais em usinas fotovoltaicas ao invés de ter ligado termelétricas.

Fonte: ANEEL

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