Energia Solar na COP26 – Mudança climática e fontes renováveis

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Reunião da COP26 teve como pauta os impactos da mudança climática e como combater o aquecimento global, seja com energia solar ou outras soluções.

Sediada em Glasgow, na Escócia, entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro, a COP26 reuniu representantes de quase 200 países para discutir e acelerar ações contra o aquecimento global e a mudança climática, de acordo com os objetivos traçados pelo Acordo de Paris e da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

energia solar cop26
Delegados durante cúpula do clima COP26 em Glasgow. Fonte: Reuters

Seguindo a pauta de relatórios, entre os principais assuntos a serem discutidos estão o corte de emissões de gases de efeito estufa, com o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais, ao invés dos 2,7ºC que o planeta está se encaminhando no momento.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, ainda destacou 05 prioridades que devem guiar os debates e as negociações durante a conferência:

  1. Mudar nosso relacionamento com o meio ambiente
  2. Reduzir emissões de gases do efeito estufa na atmosfera
  3. Proteger os vulneráveis
  4. Assegurar o financiamento climático
  5. Reconhecer os pontos de inflexão do cenário de urgência

O presidente da Assembleia Geral da ONU, Abdulla Shahid, também discursou na mesma linha. Pedindo confiança no Acordo de Paris.

“Tivemos décadas para discutir os fatos sobre mudança climática e o poder das energias renováveis… no entanto, ainda não agimos com a convicção e determinação necessárias”. “Nós temos a ciência. Temos os recursos. Nós concordamos com a urgência. Ficamos sem desculpas. É hora de fazer a coisa certa. Vamos trabalhar juntos… e fazer isso”.

O que foi falado sobre energia solar no COP26

Uma das pautas em foco na COP26 é a descarbonização da geração de energia elétrica, que é vista como uma das formas mais eficientes de cumprir com o Acordo de Paris. 

“Primeiro é descarbonizar a geração de eletricidade. Basicamente fechando as usinas termelétricas que hoje ainda rodam a petróleo, carvão ou gás natural, por energia solar ou eólica que hoje tem preços muito competitivos com a geração da queima de combustíveis fósseis.” Paulo Artaxo, físico da USP e cientista do IPCC, em vídeo para a UNO.

Devemos partir para a descarbonização da matriz energética brasileira, fechando usinas termelétricas, que dependem da queima de combustíveis fósseis, e trocá-las por energia solar ou eólica, que já são uma realidade em diversos países, com preços extremamente competitivos e inovações tecnológicas que tornam esse tipo de energia cada vez mais eficiente.

Além da descarbonização da energia elétrica, também devemos partir gradualmente para uma descarbonização da mobilidade urbana. Os governos precisam promover, por exemplo, a troca de veículos como conhecemos hoje, que dependem da combustão e emitem CO2 por opções elétricas e limpas, que já existem no mercado.

Com mais estações de carga elétrica e mais incentivo para esse mercado, cada vez mais ele está se tornando realidade. A WEG por exemplo já trabalha com o projeto WEMOB, que desenvolveu 4 tipos de estações de recarga elétrica que também são instaladas pela TAB energia. São modelos pensados e planejados para as principais necessidades urbanas, valorizando a sustentabilidade, eficiência energética e principalmente a segurança.

Os modelos são o WEMOB Wall, para residências, WEMOB Parking, ideal para estacionamentos, e o WEMOB Station em duas versões, pensadas para postos de abastecimento. Seguindo a tendência do que foi discutido durante o COP26, o futuro da mobilidade será dependente da energia elétrica e por isso as estações de recarga serão cada vez mais necessárias. As estações de recarga WEMOB são as únicas financiadas pelo BNDES em até 100% do valor dos bens financiáveis e prazo de pagamento de até 10 anos. 

A TAB energia também é especialista na instalação das estações de recarga elétrica WEG e incentiva essa tendência.

Energia Solar Cop26 estação de recarga WEG TAB energia
WEMOB Parking instalado pela TAB energia no Perini Business Park, em Joinville/SC

Uma rede solar para o mundo

Em um anúncio preparado pela Índia, o empreendimento Green Grids Initiative – One Sun One World One Grid (GGI-OSOWOG), prevê, em parceria com o Reino Unido, o desenvolvimento de uma enorme rede solar interligada a 140 países.

O objetivo desse projeto é capturar a energia solar a todo instante “onde quer que o sol esteja brilhando no mundo” e distribuir a geração dessa energia para as regiões mais necessitadas do planeta através de cabos de alta tensão que atravessam os continentes, atravessando até mesmo os oceanos.

O ambicioso projeto, no entanto, ainda está em fases iniciais e deve enfrentar desafios financeiros e políticos, segundo a reportagem do Quartz.

Instituto brasileiro representará a força da nossa energia solar na COP26

Como um dos 17 projetos de sustentabilidade selecionados pelo Green Building para discursar no evento, o Instituto Favela da Paz irá representar a força da energia solar brasileira no COP26.

O projeto foi idealizado por um morador da comunidade do Jardim Nakamura, na periferia da zona sul da cidade de São Paulo, e já atende 10 mil moradores da região com diversas atividades sustentáveis. Entre as ações do instituto, está a utilização de painéis solares fotovoltaicos, que geram energia suficiente para atender a demanda de sete famílias que fazem parte do projeto. 

Como se posicionou o Brasil?

O nosso país participou da convenção com a segunda maior delegação, com cerca de 100 membros do Governo Federal, que inclui participações importantes como a dos ministros do Meio Ambiente, Joaquim Leite, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque. 

No COP26, o Brasil anunciou o seu Programa de Crescimento Verde, que prevê o investimento de 2,5 bilhões de dólares em infraestrutura sustentável. Programa que visa “aliar redução das emissões de carbono, conservação de florestas e uso racional de recursos naturais com geração de emprego verde e crescimento econômico”. 

Valorização do ESG e pauta da indústria 4.0

A geração de energias renováveis já é uma realidade em grandes empresas do mundo todo. Uma pauta da indústria 4.0, que prevê a exigência dos consumidores por marcas cada vez mais sustentáveis e com responsabilidade social, o ESG – Environmental, Social and Governmental – é cada vez mais visto como necessário para atingir objetivos em direção a maiores lucratividades.

Pesquisas já apontam que o ESG é tido por investidores e acionistas como uma boa forma de medir empresas com bom potencial de investimento, apontando que empresas que têm praticado a agenda, são geralmente mais organizadas e com melhores planejamentos de resultados a longo prazo.

Um compromisso de cada empresa, cada investidor e cada cidadão

A reunião do COP26 também serviu de alerta para todos nós. A cada novo ano podemos sentir cada vez mais presente os efeitos do aquecimento global e da mudança climática nas estações do ano. 

Grandes secas ou inundações e estações batendo recordes de temperatura são pequenos exemplos do efeito que a humanidade está tendo no planeta. Por isso, precisamos sempre rever nossas prioridades como empresa, como investidores ou como cidadãos, buscando nossas próprias formas de reduzir a emissão de carbono no ar e tomar atitudes verdes, como as que restauram as nossas florestas e devolvem ao planeta ao seu estado natural.

Veja como você também pode mudar o planeta

Que tal fazer uma prova real de que você também pode impactar positivamente na sustentabilidade do planeta? A TAB energia trabalha com um simulador que prevê a quantidade de energia solar que o seu sistema precisará produzir para atender as demandas do seu negócio mostrando também a economia produzida mensalmente. 

Prático e extremamente beneficente para o nosso planeta. Faça uma simulação e veja os resultados com os seus próprios olhos, fale com nossos especialistas!

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