Energia Solar para Indústrias: O que é Indústria 4.0

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Apenas 2% das empresas fazem parte da Indústria 4.0 no Brasil. Saiba como a energia solar para indústrias pode contribuir para a sua organização fazer parte desse cenário.

 

 

A Indústria 4.0 chegou. Muitos podem até pensar que essa revolução pode ser sinônimo de “soluções caras” ou algo “tecnológico demais para a minha empresa no momento”. Mas na realidade, a Indústria 4.0 tem como objetivo otimizar processos e utilizar os recursos de maneira eficiente. 

A ideia é utilizar a tecnologia a seu favor para monitorar todas as atividades da fábrica, identificar os processos e até mesmo corrigir falhas de forma remota. Mas essa nova indústria está só no começo.

No Brasil, estima-se que apenas 2% das empresas estão verdadeiramente inseridas na Indústria 4.0. Apesar de estar no início, a transição para a nova era industrial já está acontecendo e cada vez mais gestores estão enxergando a adoção dessas tecnologias como uma oportunidade de expandir seus negócios. 

Para se ter uma ideia, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) estima que a adoção de fontes próprias de geração de energia, como a energia solar, pode trazer uma economia de R$ 73 bilhões ao ano para o Brasil. Deste valor, R$ 7 bilhões são resultados da redução do consumo de energia.

Para entender esse novo cenário, vamos explicar o que é a Indústria 4.0, como ela contribui para a eficiência energética e incentiva a busca por fontes de energia renováveis.

 

As revoluções que transformaram a indústria

Cada Revolução Industrial foi marcada pelo domínio de tecnologias que possibilitaram e/ou alteraram as formas de produção em larga escala, principalmente diminuindo os processos manuais. Abaixo, listamos as principais características de cada uma para você entender o caminho traçado até aqui.

 

1ª Revolução: Introdução das máquinas a vapor para substituir o trabalho artesanal e das locomotivas como novos meios de transporte. Nesse período, o  carvão era a principal fonte de energia.

 

2ª Revolução: Aqui, o petróleo e a eletricidade surgiram como novas formas de energia e permitiram o desenvolvimento de novas tecnologias, como o carro e o telefone. Outras indústrias que se destacaram foram a química e a do aço.

 

3ª Revolução: Iniciando logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, houve um grande salto tecnológico nesse período. O sistema produtivo, por exemplo, começou a mudar do analógico para o digital, com o uso dos computadores, da internet e da robótica.

 

Os avanços de cada uma dessas fases foram essenciais para o surgimento da próxima e, agora, estamos vivendo o período de transição para a 4ª Revolução Industrial!

 

Afinal, o que é a Indústria 4.0?

Imagine controlar todos os equipamentos e rotinas de uma organização de forma remota? Ou então identificar precisamente gargalos e evitar possíveis falhas de forma antecipada? Esse é o objetivo da Indústria 4.0: automatizar processos, usar a inteligência artificial, internet das coisas e a integração de sistemas para otimizar todos os processos dentro de uma organização.

 

O refinamento da infraestrutura de distribuição de internet e a chegada do 5G ao Brasil vão possibilitar o controle de todos os equipamentos e rotinas de uma organização que estejam conectados a uma única rede. 

E isso traz grandes benefícios! Um deles é o aumento da produção. De acordo com o Portal da Indústria, o uso de tecnologias digitais permitiu que micro, pequenas e médias empresas aumentassem em 22% a sua capacidade produtiva.  

 

Além de todas essas possibilidades, a migração para a Indústria 4.0 ainda pode diminuir a distância entre o Brasil e as nações mais desenvolvidas. Logo, as empresas que realizarem essa transição cedo, terão uma maior vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes.

 

Conceitos da Indústria 4.0:

 

Mas, como você deve ter percebido até aqui, é impossível falar de Indústria 4.0 sem mencionar algumas palavras que não fazem parte do nosso dia – pelo menos não até agora. 

Por isso, separamos um pequeno glossário com os principais conceitos, confira:

Internet das coisas (IoT):

IoT, do inglês Internet of Things (Internet das Coisas), é a conexão de diferentes equipamentos à internet. Quando conectados a uma mesma rede, eles podem “conversar entre si”. Por exemplo, quando você controla as luzes da sua casa com uma assistente virtual, isso é Internet das Coisas. Na indústria, ela se aplica quando as máquinas e sensores espalhados pela fábrica trocam dados entre si. Dessa forma, conseguem prever falhas, controlar o estoque, pausar ou iniciar processos, etc…

Integração de sistemas:

É a união de diferentes sistemas e aplicativos envolvidos no gerenciamento e produção que coletam dados de toda a empresa. Assim, os gestores têm uma visão mais ampla sobre a organização e conseguem tomar decisões e formular estratégias de forma mais rápida e certeira.

Computação em nuvem:

A computação em nuvem torna possível o acesso a arquivos e a execução de tarefas através da internet e a partir de qualquer lugar. É como o Google Drive ou Dropbox: você contrata um serviço de armazenagem em um Datacenter e não precisa mais se preocupar em montar um servidor físico em sua empresa. E ainda tem mais segurança em relação a acidentes e danos, já que esses serviços fazem backups regulares dos dados.

Big data:

Durante esse texto já falamos algumas vezes sobre como o compartilhamento de informações é importante na Indústria 4.0. E o Big Data é isso: um volume grande de dados sendo processados e analisados por softwares especializados. Como depender apenas da análise humana nesse caso levaria bastante tempo, essa é uma ferramenta que possibilita aos gestores tomarem decisões mais rápidas.

5G:

É a nova geração de internet móvel que oferece mais velocidade, segurança e estabilidade. Hoje, as organizações ainda dependem muito da internet por cabeamento simplesmente porque ela oscila menos e é mais rápida. Porém, o 5G (que em breve deve chegar ao Brasil) tem uma velocidade de download até 82 vezes maior! Na prática, isso significa que as máquinas conectadas à rede responderão a um comando em tempo menor e o acesso aos dados na nuvem será facilitado. 

Esses são apenas alguns dos muitos conceitos e tecnologias utilizados na Indústria 4.0 que vão facilitar o trabalho dos gestores e aumentar a produtividade da organização. Agora, é hora de falarmos do papel que a energia solar para indústrias tem nesse cenário.

 

Energia na Indústria 4.0

Já ficou claro que uma organização inserida no conceito de Indústria 4.0 preza pelo uso eficiente de todos os recursos, certo? E isso inclui os recursos energéticos que, apesar de terem um custo alto para as empresas, são utilizados de forma pouco eficiente.

É o que mostram os dados apresentados durante o 7º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria: 42% da energia consumida pelas manufaturas é desperdiçada. Já pensou o quanto isso impacta o seu orçamento mensal? Mas com a instalação de sensores que enviam informações em tempo real para uma central, é possível otimizar as horas de uso, controlar a potência e identificar equipamentos que demonstram alguma alteração no seu desempenho e demandam manutenção. Assim, evita-se paradas indesejadas, danos irreparáveis nas máquinas e o consumo excessivo de energia.

Estima-se, ainda, que com a Indústria 4.0, a diminuição de consumo de energia possa chegar a 20%, com redução de 40% nos custos de manutenção e aumento de 25% na produtividade do trabalho.

 

Energia solar para indústrias

Além da eficiência da produção, essa nova indústria se preocupa também em melhorar o ambiente de trabalho e diminuir o impacto ambiental. Por isso, investir em uma produção mais limpa, utilizando menos recursos naturais e mais fontes de energia renovável, é uma outra forma de migrar para a Indústria 4.0. Ainda mais se pensarmos no quanto a eletricidade será importante para fazer parte desse movimento. Pois, no fim das contas, precisaremos dela para manter todos os equipamentos conectados e operando corretamente. 

Nesse sentido, a utilização de energia solar, também chamada de fotovoltaica, oferece uma solução completa e ajuda a sua empresa a se inserir nesse novo cenário porque:

  • Reduz custos com eletricidade
  • Permite a automação e monitoramento em tempo real dos módulos fotovoltaicos
  • Diminui o impacto ambiental da sua operação

 

Redução de custos:

Com o uso de painéis solares para a obtenção de energia elétrica, por exemplo, você pode ver sua conta de energia diminuir em até 95%. Isso significa uma grande redução de custos e aumento do lucro mensal. E ainda tem mais: o que você produziu de energia e não utilizou no mês é transformado em créditos de energia que duram até 60 meses e podem ser descontados das faturas seguintes. Imagine o quanto você pode fazer com essa economia, investindo o valor que sobra em outros setores que podem dar um retorno ainda maior?

Automação:

Os módulos fotovoltaicos, ou placas solares, podem ser controlados remotamente para ajuste do posicionamento em relação ao sol. Assim, eles recebem a maior quantidade de luz possível durante o dia e geram energia com mais eficiência. Com a automação também é possível acompanhar o relatório de geração e consumo de energia e verificar se está tudo certo com o equipamento.

Impacto ambiental:

Quanto ao impacto ambiental, a energia solar para indústrias é uma ótima escolha, pois é sustentável, o que significa que não libera nenhum tipo de resíduo nocivo ao ecossistema, e também é renovável. Ou seja, vem de uma fonte que não se esgota. E isso é cada vez mais importante em um mundo em que os consumidores estão buscando produtos e serviços mais sustentáveis.

Investimento:

E se você acha que o investimento em energia solar pode sair caro demais, saiba que esse cenário também mudou. Isso porque hoje existem várias linhas de financiamento exclusivas de energia solar para indústrias. Além disso, os equipamentos têm 25 anos de garantia de performance e eficiência e o retorno do investimento é estimado entre quatro e seis anos. Ou seja, o retorno de médio a longo prazo é garantido e muito vantajoso para a empresa. 

 

Já a manutenção recomendada também é simples, basta realizar uma limpeza anual nos módulos fotovoltaicos, e a TAB oferece todo o suporte a você. Isso prova que o investimento em energia solar para indústrias é a melhor forma de garantir o abastecimento sem gerar gastos excessivos ou ficar refém da oscilação das tarifas de luz. 

 

Mais de R$ 180 mil de economia por ano

Uma empresa que decidiu adotar o modelo de produção de energia solar para indústrias foi a Erzinger. A maior fabricante nacional de equipamentos para tratamento de superfícies em diversos segmentos, entre eles o metal-mecânico, de autopeças e moveleiro, apostou na solução e já no primeiro mês obteve resultados. 

Há mais de 40 anos no mercado, a Erzinger busca sempre se manter atualizada e já está ajustando seus processos para fazer parte da Indústria 4.0. Para isso, adaptou a planta da fábrica para conectar suas máquinas à rede e também contou com a TAB energia para aumentar a eficiência energética da empresa.

Para o projeto, instalamos 1.229 painéis solares sobre a fábrica, com um total de 442,44 kWp de potência. Dessa forma, a empresa está gerando uma economia de R$ 183.760,00 ao ano. Esse valor economizado pode ser revertido em investimentos a outros setores da empresa, inclusive em equipamentos que aumentem sua vantagem competitiva na era da Indústria 4.0.

 

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